Baby Hitler (RJ)
Vermes do Limbo (SP)
*27 de Agosto, quinta
CCSP/Sala Jardel Filho @ Rua Vergueiro 1.000, Paraíso (saída da estação Vergueiro do metrô); São Paulo /SP
20h30
$grátis
Baby Hitler
Os últimos desdobramentos do mundo, as quatro luas de sangue, o asteróide em aproximação, a tensão euroasiática, a desgraça em que cairemos todos, as conquistas da Nasa, a política da Kátia Abreu, o recuo da Grécia, o Boko Haram, os piratas Somali, as reintegrações de posse, o apartheid global, a eugenia, o jus sanguinis, a social democracia, Dona Benta e tia Anastácia, a existência do Ku Klux Klan, o neo pentecostalismo de gabinete, os salta-pocinhas da política nacional, os salta-pocinhas da política internacional, o estado de Israel, todos os estados-nação, os ajustes-fiscais do Levy, a Rede Globo de televisão, a revolução constitucionalista de 32, os separatistas do sul, a confederação do equador, a cura gay, a despossessão, os ataques às religiões animistas, os massacres indígenas, Cabral e Cortéz, Sabesp e Fiesp, milicos e genocidas, covardes de todos os tempos, Dachau e Warsaw, Washington e Gaza, Pinheirinhos e Belo Monte, os diretores de psiquiatria, as coisas quando não estivermos mais aqui, nenhum grito de guerra. Foda-se Roger Waters.
https://quintavant.bandcamp.com/album/qtv-001-hey-babe
por Leticia
Vermes do Limbo
Para quem escolheu a arte como alimento, é impossível observar e não classificar, rotular e determinar parâmetros de identidade em cada pedaço de obra, minuto de música, frame por segundo que seja apresentado. É a era do sample, do remix. E os Vermes? Estão desde 1996 fazendo, lançando e apresentando música independente, principalmente independente de regras. Conduzidos por uma força bruta primitiva e aqui se faz a única referência possível para os iniciantes. Os Vermes são uma banda de punk rock e entregam toda originalidade de quem realmente não faz o menor esforço para se conectar, escolhendo os caminhos mais tortuosos e esburacados em sua jornada. O grande lance é que se você tira o olho da estrada e mira a paisagem ao redor, se deslumbra. Uma experiência sensorial única. Os Vermes promove uma destruição coesa e elaborada, com a precisão de quem sabe como implodir prédios sem fazer bagunça, com músicas que formam um conjunto perfeito, onde o som é o único conector e funciona como um registro sem par de um trabalho atemporal. Guilherme Pacola bateria e Vinicius Patrial baixo. ~por Rodrigo Guedes (Grenade, Killing Chainsaw)
https://vermesdolimbo.bandcamp.com
por Keity Alaver