Na 11ª edição, o Música Estranha Festival ultrapassa os limites da música convencional, trazendo experiências que conectam a criação sonora a reflexões atuais, sobre o tempo, sustentabilidade, processos de cura e exploração sensorial. Em meio a uma programação que valoriza o híbrido e o experimental, três eixos principais orientam a curadoria: a centralidade do violoncelo, a experiência imersiva audiovisual e a criação que interroga questões sociais e existenciais, todos sob o prisma de uma criação autoral individual.
M.i.p.V em set audiovisual especial com Pitchu Ferraz na bateria e Mirella Brandi na luz e projeções
*30 de Novembro, sábado
Teatro Municipal, Cúpula – Praça Ramos de Azevedo s/nº, Sé /SP
18h
gratuito, 120 lugares por ordem de chegada
Músicas intermináveis para Viagem
O M.i.p.V faz música instrumental / trip rock / minimal, com influências de pós-rock, ambient, krautrock, música psicodélica, drone e experimental, em um estilo ‘guitarra+bateria’ único, que resulta em temas mântricos e paisagens sonoras.
Teve sua estreia em 2004 em Porto Alegre /RS, e seguiu bastante ativo no Brasil até 2009. Com base na Alemanha desde 2010, passou a atuar também no cenário europeu, mantendo as atividades e participações em festivais no Brasil e América Latina.
Completando agora 20 anos com o lançamento do single “In Tarset” antecipando a chegada do 4º álbum, o M.i.p.V faz sua única apresentação em São Paulo em 2024 no Festival Música Estranha, em um set audiovisual especial com Laura.aLL acompanhada de Pitchu Ferraz na bateria e Mirella Brandi na luz e projeções.
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Laura.aLL (Laura Leiner) é guitarrista, compositora experimental e curadora, baseada desde 2009 em Berlim, onde tem recebido apoio de instituições como Musikfonds, Senatsverwaltung für Kultur und Europa (Departamento para Cultura e Europa), Europe Union e Goethe Institut. Artista e pesquisadora com formação multidisciplinar abrangendo música, artes cênicas, arte sonora, vídeo e comunicação social, seu trabalho vai desde arte experimental até música ambiente, incluindo rock psicodélico, noise e minimal, além de estudos nas áreas de deep listening, field recordings e música eletroacústica – esta última com estudos aprofundados junto à compositora pioneira Beatriz Ferreyra.
Mirella Brandi é designer de luz conhecida por sua capacidade de subverter o uso convencional de equipamentos de luz e criar experiências singulares para o público através de narrativas visuais. Com uma carreira que abrange vários campos, incluindo dança contemporânea e ópera, tem colaborado com inúmeras companhias de dança e artistas independentes, e teve sua pesquisa reconhecida com vários prêmios.
Pitchu Ferraz começou a mover suas baquetas aos 15 anos. Estudou bateria e percussão com Dinho Gonçalves, formando-se no Conservatório Souza Lima, além de ter tido aulas particulares com Liliam Carmona e Tuto Ferraz. Divide seus trabalhos em diferentes palcos e diferentes estilos, tendo se dedicado a bandas e projetos da cena independente, tais como AJNA, Smack (Edgar Scandurra), Paulo Miklos (Titãs), Wander Wildner, Nervosa, As Mercenárias, Dominatrix, além de também lecionar bateria.