Nesta oficina Paulo Beto mostrará o que aprendeu ao longo de 25 anos dedicados a técnicas e linguagens de sonorização, e também contará sobre suas experiências mostrando trechos mais marcantes de suas obras.
O foco principal será a prática coletiva com os alunos para criarem músicas e desenhos sonoros para curtas metragens.
A oficina é uma grande oportunidade para ouvintes e músicos que se interessam ou que anseiam trabalhar nesse ramo.
Os músicos deverão levar seus instrumentos. Não músicos também são bem vindos.
_infos:
*06 e 07 de Abril, sábado e domingo
das 14h às 19h30 (10 horas de duração / 5 horas por dia, com uma pausa de 30 minutos por dia)
estudiofitacrepeSP – R. Consolação 2.582 – Sala 12, Consolação /SP
_Planejamento:
Dia 1
– Introdução;
– Apresentação;
– Análise de trabalhos realizados pelo orientador;
– Apresentação dos curtas a serem trabalhados pelos participantes;
– Discussão de planejamento.
Dia 2
– Práticas de composição e gravação.
– Finalização e mixagem.
– Conclusão com exibição dos resultados.
_Valor do investimento:
*Matrículas encerradas*
foto: Apolonia Alexandrina
_Quem dá a oficina:
Paulo Beto
Músico e compositor de trilhas sonoras para cinema, broadcast television e comerciais.
Nascido em Juiz de Fora (MG), vive em São Paulo desde 2001, onde trabalhou 8 anos criando música e sound design no estúdio de animação e efeitos especiais VETOR LOBO.
Sua paixão é criar música para cinema de gênero, mais especificamente filmes de terror. Especializado na linguagem do estranhamento e do absurdo, suas influências vão dos filmes do animador tcheco Jan Svankmajer (baluarte do surrealismo tardio da cortina de ferro) a filmes contemporâneos como “A Bruxa”, “Hereditário” e “Sob a Pele”, passando por clássicos como “Exorcista”, “Iluminado” e “O Bebê de Rosemary”.
Seu verbete no site IMDB inclui 19 filmes, entre curtas e longas de diretores como Dennison Ramalho, Diego Freitas, Carlos Gananian, Paulo Sacramento, João Tenório, Dácio Pinheiro, Duda Leite, Guilherme Marcondes e Kiko Molica.
E mais seus últimos trabalhos ainda não inclusos:
O Olho e a Faca (2018) de Paulo Sacramento, e Morto Não Fala (2018) de Dennison Ramalho.
Antes de criar trilhas para filmes modernos, experimentou sonorizar filmes mudos expressionistas. Começou em sua terra natal por iniciativa própria e aos poucos foi ganhando reconhecimento em São Paulo e sendo convidado para eventos de lançamentos desse tipo de cinema em VHS e em seguida em DVD, pela produtora Continental Filmes, onde fez ao vivo em parceria com o Göethe Institut e o Museu da Imagem e do Som de SP filmes como:
A Morte Cansada (1921) de Fritz Lang;
O Gabinete do Dr. Caligari (1920) de Robert Wiene;
Häxän (1922) de Benjamin Christensen;
L’inferno (1911) de Giuseppe de Liguoro;
E ainda curtas surrealistas franceses e norte-americanos.
Recentemente criou com seu trio de música eletrônica Anvil FX uma trilha original e alternativa para o filme “Encarnação do Demônio” (2008), de José Mojica Marins, que foi apresentada ao vivo na edição de Setembro de 2018 no Étrange Festival em Paris.