Margaret Chardiet, a mulher por trás do Pharmakon, nasceu e cresceu em Nova Iorque, onde tem sido uma constante presença na cena experimental underground local desde os seus 17 anos, inicialmente como membro co-fundadora do coletivo Red Light District em Far Rockaway /NY.
Inspirada pelo ambiente da época e por nomes como Throbbing Gristle, Diamanda Galás, Prurient e Swans (com quem excursionou ano passado), Chardiet passou a focar em fazer música desafiadora, descrevendo sua direcionada ao noise e power electronics como algo análogo à um exorcismo, onde ela pode expressar sua profunda necessidade de alcançar as outras pessoas e fazê-las SENTIR algo, preferencialmente de modo desconfortável e confrontante. E assim são também suas performances, intensas e provocadoras.
Inspirada pelo ambiente da época e por nomes como Throbbing Gristle, Diamanda Galás, Prurient e Swans (com quem excursionou ano passado), Chardiet passou a focar em fazer música desafiadora, descrevendo sua direcionada ao noise e power electronics como algo análogo à um exorcismo, onde ela pode expressar sua profunda necessidade de alcançar as outras pessoas e fazê-las SENTIR algo, preferencialmente de modo desconfortável e confrontante. E assim são também suas performances, intensas e provocadoras.
Diferente de tantos projetos experimentais, Margaret não improvisa quando se apresenta ou grava. Ela é concisa e precisa, toda música e movimento alinhados a uma trajetória clara. Uma cuidadosamente calibrada interação entre frequência e resistência.
“Bestial Burden” (Sacred Bones, 2014) é um álbum tematicamente intenso, baseado em uma grande e inesperada cirurgia a que Margaret teve que se sujeitar às vésperas de sua primeira turnê Européia.
É o segundo de Pharmakon pelo selo Sacred Bones (EUA), após o criticamente bem recebido Abandon, e é uma agonizante coleção de faixas de noise industrial, gritos, grunhidos, tosses e outros sons do corpo da própria artista, cada uma permeada de luta e carregada com a intensidade de Chardiet em seu conflito interno.
É o segundo de Pharmakon pelo selo Sacred Bones (EUA), após o criticamente bem recebido Abandon, e é uma agonizante coleção de faixas de noise industrial, gritos, grunhidos, tosses e outros sons do corpo da própria artista, cada uma permeada de luta e carregada com a intensidade de Chardiet em seu conflito interno.