[Silver Tape] SOPETEAR_ / Misha Marks / Felipe Ferla + Juliana R. + Bruno Trchmnn no lugar sem nome /SP

*07 de Novembro, sexta 19h lugar sem nome

Misha Marks (NZ/MEX)
Felipe Ferla
(POA) + Juliana R. + Bruno Trchmnn
SOPETEAR_

*07 de Novembro, sexta

19h casa/bar
20h apresentações


lugar sem nome – Av. Brigadeiro Luís Antônio 3928, Jardim Paulista / SP
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R$ 15


foto po Rodrigo Vázquez

Misha Marks (NZ/MEX) – bombardino, latarra (guitarra elétrica construída a partir de uma caixa de metal de primeiros socorros)

Misha Marks faz parte da paisagem sonora da Cidade do México desde que emigrou da Nova Zelândia em 2008. Ele explora as possibilidades sonoras de 6 fios ligados a uma caixa, extraindo uma gama surpreendente de sons através de abordagens tradicionais à guitarra, bem como técnicas estendidas que exploram a fisicalidade do instrumento e suas capacidades de produção de som.

Nascido em Wellington /NZ cresceu perto do povoado agrícola de Karamea, na Ilha do Sul. Começou a tocar guitarra aos 6 anos de idade e mais tarde estudou jazz e guitarra clássica no Massey Conservatory of Music por 2 anos antes de abandonar os estudos acadêmicos. Fora dos muros da escola se envolveu na cena musical criativa de Wellington, baseada em torno do Happy, onde tocava regularmente com improvisadores locais e visitantes, trabalhava no bar e fazia faxina. Depois de uma temporada na Europa, se mudou para a Cidade do México, com a intenção inicial de permanecer por uns 6 meses.. e lá se vão 10 anos.

Misha toca guitarra, bombardino e latarra (uma guitarra elétrica construída de forma artesanal a partir de uma velha caixa de metal de primeiros socorros), tanto de forma convencional como experimental, e está ativo em diversas cenas na Cidade do México tocando em inúmeros projetos, como Generación Espontánea, Carlos Marks, Teoqualo, Lágrimas del Cíclope Llorón, Trio Corazonantes, Héroes del Destierro, Doquier, Lodazal e ocasionalmente com bandas de metais da Sierra Norte de Oaxaca.

Tem se apresentado em festivais como High Zero (Baltimore), No Idea Festival (Austin TX), Cha’ak’ab Paaxil (Mérida, MX), Glatt & Verkehrt (Krems, Austria), Music Matters (Colombo, Sri Lanka) Finse Jazz (Noruega), México Now (Nova York), Wellington Jazz Festival (NZ), Visiones Sonoras (Elia, MX) e junto com seu cúmplice musical Carlos Alegre organiza a série de música experimental Derrepente Enderredor, na Cidade do México.

mishamarks1.bandcamp.com


Felipe Ferla (POA) + Juliana R. + Bruno Trchmnn

Felipe Ferla – bandura
Juliana R. – voz, synth
Bruno Trchmnn – rabeca

Felipe Ferla Da Costa é um arquiteto (Unisinos), Mestre em Teoria, História e Crítica da Arquitetura (PROPAR-UFRGS), compositor e performer. Sua prática musical é focada em processos graduais, sistemas precisos de afinação aplicados em estruturas temporais expandidas, na musique concrète e no uso de sintetizadores analógicos, assim como no emprego de materiais melódicos/harmônicos derivados do folclore gaúcho reimaginados em contextos diversos daqueles considerados típicos. Estudou violão clássico no curso de extensão oferecido pela UFRGS, participou da Oficina de Teoria e Percepção Musical na mesma instituição e teve aulas particulares com o compositor Lauro Pecktor. Suas composições foram apresentadas em eventos como Música de Poa, Germina Cciones, Encun (Encontro Nacional de Compositores Universitários) e Woodstockhausen (em Victoria, Canadá) por intérpretes individuais e grupos de câmara. Destaques de sua carreira incluem lançamentos nacionais e internacionais independentes desde 2012 tanto físicos quando digitais, ter ganho o concurso de compositores oferecido pelo conjunto Tempo-Câmara de São Paulo,e, em 2019, a seleção para uma residência artística nos Estúdios de Música Eletrônica de Estocolmo na Suécia (Elektronmusikstudion, EMS) realizada em 2022. A par da atividade de compositor, já participou de exposições coletivas e individuais, é integrante dos Sacripantas & Rotundos, e co-fundou a net-label experimental Abjection Productions. Atualmente é doutorando em arquitetura (PROPAR-UFRGS), com foco nas relações entre a arquitetura e música contemporânea.

Juliana R. é artista sonora e musicista. Seu trabalho investiga as formas de escutar, falar e cantar em relação direta com o corpo, o ambiente e o outro. Sua prática envolve performance ao vivo, peças sonoras, experimentação radiofônica e ações colaborativas, explorando a improvisação como ferramenta criativa e sensível. Atua entre práticas experimentais e processos relacionais, com foco em formas de escuta expandidas, narrativas invisíveis e materialidades sonoras.

brava.etc.br/iur-iur

Bruno Trchmnn explora construções baseadas em drone, improvisação e formas/estruturas da música popular de diversos lugares do mundo. Também se dedica à pesquisa e produção teórica sobre esta prática sonora e suas intersecções/contradições políticas, à artistas como Tony Conrad, Henry Flynt e Guilherme Vaz, e à idéia do artista-trabalhador e da cultura revolucionária.

brava.etc.br/bruno-trchmnn
brava.etc.br/bruno-trchmnn-cao-dia-cao-noite
brunotrchmnn.bandcamp.com


foto por Paula Janssen

SOPETEAR _

Ämarcél – voz, pedal, ocarinas, percussão
Karin – voz, pedais de modulação, teclado

Ämarcél e Karin criaram laços sonoros tocando juntas na banda KARTAS. Nesse projeto, mesclam suas singularidades para o desfrute do prazer em comum, o corpo, suas sutilezas e estranhezas.

kartas.bandcamp.com
.amarcelamar.com