Lenda cult do pós-punk paulistano faz raro show com membros originais
O Smack já não conta mais com seu líder, o cantor e guitarrista Pamps, falecido em novembro de 2015, mas ainda conta com a química especial entre Edgard Scandurra (Ira!), Sandra Coutinho (Mercenárias) e Thomas Pappon (Voluntários da Pátria, Fellini), que convidaram o guitarrista Tadeu Dias (Bufo Borealis) para revisitarem o fabuloso repertório dos 2 álbuns que lançaram pela Baratos Afins na década de 1980: ‘Ao Vivo no Mosh’ (1984) e ‘Noite e Dia’ (1986).
Tido por músicos e críticos especializados como um ‘supergrupo’ do pós-punk paulistano, o Smack hoje é uma lenda cult, uma banda do underground que poucos viram e muitos adorariam ter a chance de ver. E essa chance virá em novembro, quando o grupo fará uma rara reunião — já que um dos integrantes vive há mais de 3 décadas na Europa — para um único show em São Paulo.

Smack
Sandra Coutinho – baixo, voz
Edgard Scandurra – guitarra, voz
Thomas Pappon – bateria, voz
Tadeu Dias – guitarra
*20.11, quinta
20h casa
21h apresentação
Red Star Studios – R. Teodoro Sampaio 512, Pinheiros /São Paulo
$ 45 – na porta, a partir das 20h

Smack
Formada em 1984 em São Paulo, liderada por Sergio ‘Pamps’ Pamplona Jr., que tinha tocado com Itamar Assumpção. O grupo gravou o primeiro LP ‘Ao Vivo no Mosh’ (Baratos Afins) no final do mesmo ano, álbum tido como um dos marcos do pós-punk brasileiro. Em 1986, lançam o segundo álbum, ‘Noite e Dia’ (Baratos Afins), e em 2007 o EP ‘3’ (Midsummer Madness).
O Smack está representado com duas faixas na coletânea de pós-punk underground ‘The Sexual Life of the Savages’, lançada pela gravadora britânica Soul Jazz em 2005. E o ‘Ao Vivo no Mosh’ é o único álbum de uma banda latino-americana com um verbete no New Trouser Press Guide to Records, um respeitável e influente ‘guia’ de discos punk e pós punk editado nos anos 1980 em Nova York.
O verbete, assinado por Ira Robbins, diz o seguinte: ‘Em uma mistura levemente datada de funk new-wave da virada da década com guitarras lancinantes (imagine um Gang of Four cantando mais melodiosamente em português), esse quarteto brasileiro presta reverência à sua própria cultura com ocasionais ritmos dançantes tropicais. Apesar da barreira da linguagem, o estilo instigante e adrenalizado, os vocais melódicos e as baterias simples e eficientes fazem disso algo que os pós-punks do Hemisfério Norte não teriam problema algum em entender.’
https://vejasp.abril.com.br/atracao/smack
https://www.beatrix.pro.br/mofo/smack.htm
https://www.rockdigital.com.br/smack
https://www.botequimdeideias.com.br/flogase/smack-no-centro-cultural-sao-paulo como-foi/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Smack_(banda)
https://trouserpress.com/reviews/smack/