Nascido em Minas Gerais, Rossano está envolvido com experimentalismo musical desde o início da década de 90, atuando tanto na área da educação e pesquisa quanto na de performance musical e criação artística.

Rossano (MG)

foto arquivo pessoal

Nascido em Minas Gerais, Rossano está envolvido com experimentalismo musical desde o início da década de 90, atuando tanto na área da educação e pesquisa quanto na de performance musical e criação artística.

Em 1995 desenvolveu com parceiros em Belo Horizonte /MG o projeto Disfunção, do qual se originou o grupo pexbaA (final dos 90-começo dos 00), que tinha como proposta promover a interação entre diversas linguagens e formas musicais possíveis, de maneira aleatória, que se aproximava ao dadaísmo pelo largo uso da onomatopéia na utilização da voz e também como interseção e movimento livre dos sons.

O contato de Rossano com os ritmos afro-brasileiros se deu desde seu 1º mês de idade, através do seu avô, que organizava os Congados no Quilombo de Sapé (uma das 4 as comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares em Brumadinho /MG) e o levava anualmente à esta comunidade até seus 12 anos. 

Posteriormente, em um dos terreros de Candomblé que Rossano frequentava, foi convidado a tocar atabaque e assim o fez por mais de 2 anos, até que o pai de santo da casa falecesse.

Dos batuques iniciais até suas as experimentações sonoras nos anos 90, os ritmos afro-brasileiros sempre estiveram presentes nos seus projetos, e agora estes estudos são apresentados em maior profundidade com as ‘Mitoses’.

Conheça melhor o ‘Evento: Mitose

 

Rossano – voz, atabaque, agogô, surdo, piano

Já tendo trabalhado com a Brava em outras ocasiões, Rossano lançou em 2020 pelo selo “Primeira Mitose“, dando continuidade a seu estudo sonoro denominado “Evento: Mitose”, que apresenta perspectivas do encontro dos ritmos e Mitologia Afro-Brasileiros com a literatura de William Shakespeare.