Wagner Ramos

Baterista afro-brasileiro, desenvolveu-se artisticamente na relação profunda com a música negra em suas diversas formas - Rap, Jazz, Soul, Samba.
por Stela Handa

Wagner Ramos, baterista afro-brasileiro, desenvolveu-se artisticamente na relação profunda com a música negra em suas diversas formas – Rap, Jazz, Soul, Samba.

Começou em bares e casas noturnas, depois integrou a Big Band e o Grupo de Repertório do Sesc Vila Mariana, enveredou também pelo Rap nacional com ‘Jamal e a Máfia do Cabelo Duro’ e ‘Bá Kimbuta e Banda Makomba’, mantém uma parceria além-mares com o contrabaixista português João Madeira e tem o duo Radio Diáspora com o improvisador e trompetista Romulo Alexis. Nos últimos anos tem atuado no ambiente da música experimental no Brasil e na Europa, levando sua sonoridade a diferentes públicos em festivais, apresentações em instituições e espaços independentes.

Em 2023 montou o Estúdio Ori em sua casa, criado para ser um local de experimentações e promover encontros sonoros diversos e únicos, de onde já saiu uma 1ª gravação, de uma sessão de improvisação com seu antigo parcerio Luiz Galvão.

Wagner Ramos – bateria, Sampler Roland SP-404 SX, Wavedrum Korg, SPD-ONE Wavepad, ‎Minimoog Model D Synthesizer e percussões.

Tem participado de apresentações com a Brava desde 2019, com a qual também já lançou álbuns em diferentes formações.

João Madeira e Wagner Ramos

Encontro além-mar dos músicos em uma grande experimentação, num trabalho com referências dos 2 países, das 2 culturas, mas igualmente repleto de afinidades

Radio Diaspora

Bateria e trompete, instrumentos seminais da tradição negra na música, são as chaves da sonoridade do Radio Diaspora. Na fusão entre fonogramas e samplers com a energia sonora do free jazz, o duo desenvolve sua música bebendo dos códigos musicais presentes na rica herança da diáspora africana.